O PH DO CONFLITO

01/07/2013 20:07

O peso da ideia

Há quem diga que a inocência é um vetor do arrependimento daqueles que na cegueira e conseqüências dos atos ou na covardia do que representa, busca disfarçar sua imperícia.

Um burro adestrado viaja no estradão, com vista no caminho e no apertar da tralha, ninguém nota sua importância porque segue o cabresto que orienta sua ignorância. Esquecendo de sua força, segue de cabeça baixa o repuxo contraditório da ordem natural. O exercício do poder é articulado pela força de quem tem. Ser manobrado pelo fracassado é seguir a mesma ordem.

O dito popular diz que: “Diga-me com que andas e direi quem és”. Nessa lógica, um burro por assim dizer, seguindo orientações de um fraco, será observado na seguinte ordem: “BURRO FRACO”. Pior ainda, vários burros no mesmo lote seguindo ordens de um fraco, denominam assim, burros fracassados.

É claro, após seis espigas de milho, é possível manter-se na expectativa de chegada até o milharal. Sorte dele! Pois na sua “burralidade” só descobrirá o erro quando perder sua vitalidade. Com tantos erros que cometera, perceberá também, a falta de herdeiros para dividir suas mágoas. Pois no jogo em burros jogam, manter distância é cavalgada...

Não precisa ser sábio, muito menos ser manso, seis espigas de milho pode ser o presente, pode ser o contente, pode ser ausente, pode ser momento, pode ser desespero, pode ser suficiente. Contudo, pode ser dormência.

O povo precisa de urgência, precisa de ciência, precisa de resultados, precisa de inteligência – quatro espigas de milho é apenas um dado!!!

O número seis é constantemente citado, foi citado, poderá ser citado – seis dias de cavalgada, seis noites estrelada; um dia de folga – seis de trabalho, seis dias e cinco noites de amor, enfim, o número seis pode ser absoluto ou relativo; seis soldados – um batalhão; uma idéia – seis pensadores; seis canetas – um manifesto, ou seis curas – um curandeiro. Seis pode ser dividido por um, por dois, por três ou ele mesmo... Assim, não se admire quando ouvir falar em número seis! Pois seis é sempre seis. Aqui, lá ou em qualquer lugar. Só temos que aprender que: “seis aqui, pode ser absoluto; lá pode ser relativo...”   

Assim, conceituar os fatos, as idéias ou ponto de vista dependem do contexto. Milho, burro ou seis na lógica do relativo ou absoluto, só depende do olhar que, cauteloso pode analisar uma, duas, três, quatro, cinco, seis vezes. Mesmo assim, poder ser pouco para evitar erros.