MARKETING A DERIVA

08/05/2013 00:00

 

Pesquisa popular aponta Poder Executivo como o pior índice de aprovação: 0,0%.

(Prof. José Augusto)

O Imperador Constantino em seu tempo não tinha máquina fotográfica, internet, jornais impressos, rádio, televisão e a força das redes sociais que ajudou a eleger o primeiro negro a presidência dos Estados Unidos da América. Constantino, diante da rejeição dos cristãos, conseguiu não somente, reverter o desfavorecimento histórico, mas ter na corrente religiosa os seus principais aliados e, com isso ainda é considerado um dos maiores estrategista de   marketing da história.    

Em pleno século XXI, com todos os meios informativos disponíveis, especialistas a serem consultados e, experiências em vídeos e escrita, temos que resistirmos calados os ferimentos causados pelo “fogo amigo”, resultante da falta de variáveis administrativas adormecidas pela falta das equações de marketing.

O Jornal de Sena Madureira – Sena XXI, em sua edição de número 54, estampa em sua página principal uma pesquisa onde mediu a confiança de diversos setores da administração pública a seguir com aprovação popular:  Justiça 35,42%; Ministério Público 35,42%; Câmara de Vereadores 6,25%; Prefeitura 0,0% e Polícias 22,92%. Apesar dos incidentes visualizando a violência no município, o Ministério Público, Justiça e as Polícias lideram com uma margem invejável de 93,76% da aprovação pública. Enquanto isso, as esferas do legislativo e executivo amargam o desastroso índice de 6,25% (*). Pior ainda, é saber que o poder executivo ficou “atolado" em 0,00%. Afinal, de onde sai as estratagemas para o bom funcionamento dos setores de produção social e, coloca o poder executivo diante de um desastre na aprovação popular?

Um dito popular aponta que a dor possui um grande poder educativo: faz-nos melhores, mais misericordiosos, mais capazes de nos recolhermos em nós mesmos e persuade-nos de que esta vida não é um divertimento, mas um dever... É na dor que se observa as manifestações em busca da cura. Talvez a equipe de marqueteiros do poder executivo já esteja operando os meios para conter o antagonismo entre o agente administrativo e o poder.

Leonardo da Vinci reafirmaria que: “a paciência serve de proteção contra injustiças como as roupas contra o frio. Se você veste mais roupas com o aumento do frio, este não terá nenhum poder para feri-lo. De forma idêntica você deve crescer em paciência quando se encontra em grandes dificuldades e elas serão impotentes para atormentar a sua mente”. Mas é importante saber que paciência tem limite. Setenta e duas horas se passaram e, nenhuma manifestação do Poder Executivo foi apresentada contra essa estatística. A não ser que o “fogo amigo” faça parte da estratégia de efetivação da paciência ilimitada...       

Afinal, qual a finalidade dessa estatística? Se for paciência, já sabemos de TUDO! Mas se não for..., não sabemos de NADA!!!

Professor José Augusto.