CPI DO PALANQUE

28/02/2013 01:18

CPI – Palanque de 2014

(Pro. José Augusto)

Já há quem jure por Deus e Nossa Senhora, que a CPI não é palanque para 2014; ainda há aqueles que são capazes de doar parte do sangue para provar que sua posição é pela moralidade.

Os opositores de Jairo Cassiano nas eleições de 2014, comemoram o início da conjectura de construção do palanque da campanha para Deputado Estadual.

Os vereadores da Frente Popular que abriram expediente em favor do palanque da oposição podem também, estarem comemorando suas incursões.

Enfim, todos os vereadores que se candidatarão em 2014, fazem parte da suposta CPI. Para evidenciar esse desejo, ainda há aqueles que gostariam que o expediente da Câmara de Vereadores, seja transmitido pelas emissoras de rádio AM e FM. Assim, poderiam propagar suas evidenciadas intenções.

 

Malabarismo dos desejos

A pedagogia de uma CPI fundamenta-se em um fato determinado. O vereador da Frente popular que articulou o expediente da oposição, não procurou verificar através de qualquer meio possível, esclarecimentos a cerca da matéria que poderia determinar um fato. Por que isso? Porque, pormenor que fosse qualquer falácia contra Jairo Cassiano, tinha que ter conotação expressiva e exclusiva para o palanque de 2014.

Até agora a possível CPI ainda não tem um fato determinado. Pois as estratégias de falácias para fins do palanque eram tão refinadas, que agora estão atrapalhados. Pois foram surpreendidos com a velocidade do possível mecanismo investigativo que ocorreu sem debates em plenária. Por esse motivo usaram o seguinte método: “ acusa o dirigente, depois investigam”. Quando na verdade, deveria ser o inverso: “investiga, depois acusa”.

Com sorte, a oposição percebeu a oportunidade de se livrar dos bloqueios da Frente Popular, que tem tudo para crescer com o novo governo que expressa o potencial de visualizar os meios de satisfação popular.

A prova do malabarismo associa-se ao mérito de não haver um fato determinado e, incidi nos seguintes questionamentos:

  1. Se, tem um fato determinado, por que precisam de toda movimentação financeira e operacional do poder executivo?
  2. Por que precisam de extratos de todas as contas bancárias?
  3. Por que precisam da cópia de todos os processos licitatórios?

Convenhamos, se há um fato determinado, para comprovar um ilícito ou erro operacional de uma administração precisa de todo esse calhamaço de documentos?

 

O antagonismo

A intencionalidade em deter politicamente o concorrente Jairo Cassiano é de tamanha voracidade que, quando perceberem a manobra incerta, será certamente justificável, alguém recuar em detrimento da lógica de não conhecer os fatos.

É preciso compreender, que é uma pena que a metodologia utilizada pelos concorrentes de Jairo Cassiano descaracterize a transparência no campo das idéias e, tenha uma combinação perfeita das intenções malabaristas de campanha.

A oposição precisa compreender que não se pode confundir denúncias com palanque eleitoral de 2014; não é apropriado a um parlamentar confundir provas com falácias. Além disso, Jamais confunda terrorismo eleitoreiro com moralidade e ética administrativa.
Inicialmente o Vereador Adalberto Brito, em pronunciamento acusou Jairo Cassiano de emitir “cheque sem fundo”. Primeiro, apesar da expressão errônea, não existe cheque sem fundo. É patente! Nenhum parlamentar tem a comprovação via instrumento legal apontado por uma instituição financeira – única com essa competência, comprovando que tal instrumento, encontra-se na modalidade de cheque emitido sem que houvesse suficiência de provisão em poder do banco sacado. É uma pena que nenhum dos manipuladores do desserviço parlamentar de Sena Madureira, tenha percebido o grave erro de interpretação. Certamente estão percorrendo ao caminho da emoção ao lidar com o forjamento de caracterização da denúncia.
É lamentável que a maioria das pessoas sejam privada das informações acerca de tentativas inconseqüentes de daquele que receberam a mais nobre oportunidade de representar o povo e, se submete ao intolerável ato de não saber diferenciar um cheque com restrição administrativa de um cheque sem suficiência de provisão.

É deplorável que informações equivocadas e articuladas por uma minoria, possam confundir as pessoas inocentes que, ao expressar seus sentimentos, findam confessando sua indignação. Com isso, fica patenteado que indignos são aqueles que na fraqueza de transmissão dos sabres, associam-se à cegueira dos desleais ao compromisso da ética esfacelada em detrimento do abuso das fantasias de personagens incompatíveis ao teatro em questão.

Pior ainda, é o Vereador Adalberto Brito, propagar que Jairo Cassiano em quinze dias, roubou mais dinheiro que o Nilson Areal em oitos anos. Enfatiza ainda, que Cassiano desviou mais de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). Isso é muito vergonhoso para um vereador, com tais informações, ainda não tenha oferecido uma denúncia ao Ministério Público. Afinal, as manifestações em tese, são pela moralidade ou politicalha?

Tal ponto de vista contra Cassiano, pode ser questionado quando remetido aos recursos próprios da Prefeitura Municipal de Sena Madureira. Em quinze dias, sua arrecadação não cobre sequer a Folha de Pagamento da municipalidade, quanto mais o pagamento de fornecedores e prestadores de serviços.

Alem disso, nenhum convênio foi executado; nenhuma obra estruturante de larga escala ou custo, foi implementada. Cassiano não tinha recursos em caixa para executar nenhum “pacote de obras” como ruas, esgotos, escolas, postos de saúde, ramais ou estádio. Como poderia então, desviar R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), se não tem nenhuma mansão ou fazenda? Afinal, qual foi o fundamento da tese para causar esse indício? É claro, as teses são outras! Pois, sem forçar a capacidade intelectual de um cientista político, ele seria capaz de identificar quatro teses:

  1. Tirar inconseqüentemente, o foco do período administrativo de Nilson Areal;
  2. Marginalizar politicamente o mais articulado e influente concorrente político em ascensão;
  3. Montar o palanque político para 2014 e;
  4. Fragilizar os executivos da Frente Popular.    

Não fugindo dessa configuração, caso fosse de interesse tratar da moralidade política e administrativa poderia sim, determinar um fato a partir das análises comparativas do Vereador Adalberto Brito, associando Cassiano ao seu antecessor. Caso seja de interesse prestigiar uma referência de como será o comportamento da legislatura 2013/2016, aí sim, descaracterizaria  as quatro teses apontada.

De certo, fica a celeuma. A oposição terá banquetes e sobremesas à custa das dúvidas causadas pela inconveniência dos interesses particulares, arquitetados muito antes da primeira Seção Ordinária da Câmera de Vereadores. A ansiedade foi tão grande, que ainda há Vereador que não apresentou sua biografia aos demais parlamentares.