BLOQUEIO FURADO

24/02/2013 06:23

24/02/2013 06:23

DERIVA DE ALIANÇAS

(Prof. José Augusto)

Oposição é contemplada com o prêmio dos sonhos

Os vereadores Adalberto Brito - PDT e Cleyton Brandão – PT, ambos da Frente Popular, poderão ser questionados ou até mesmo punidos por circunstâncias indiretas ao terem “contrariado” princípios de alianças.

Eles não têm explicações. Pois querem apenas se promover politicamente e, tomaram caminho errado.

Adalberto Brito, ludibriado pelas tentações de Nilson areal, talvez, já não tenha mais os mecanismos necessários para manter sua tese contra Jairo Cassiano.

Segundo promessas de Nilson Areal, Adalberto Brito teria todos os documentos que provariam os atos de improbidades contra Cassiano, inclusive, a compra de três casas. Uma delas estaria localizada na Av. Brasil, defronte a Delegacia de Polícia. Nessa manobra, Areal mostrou apenas os documentos que comprovariam o ilícito. Mas, pediu para Adalberto aguardar mais um pouco, enquanto colheria mais provas. Agora Adalberto Brito, está sem os documentos. Isso o colocará numa tremenda enrascada: ”na próxima Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores, ele não terá argumentos plausíveis  ou elementos para comprovar o fato determinado que motivem a instalação da CPI, a não ser que, o cheque roubado pela quadrilha de Areal seja o Fato determinado.”    

Já Cleyton Brandão,  amarga o conflito da maneira de fazer política. Entres elas: “ou se vive para alianças ou se vive dos interesses pessoais”. Dentre as opções, não soube se definir com coerência. Ao contrário, não sabe o resultado de suas decisões, tanto o ideal quanto prático. Segundo seus conselheiros, a decisão foi tomada porque poderia propagar seu nome. A negociação para assinar o requerimento da CPI, portanto, só ocorreu porque foi garantido o cargo mais importante – a presidência. A convicção de seus conselheiros associou que a presidência da CPI, lhe daria o foco da mídia e, isso seria muito importante para sua candidatura a Deputado Estadual em 2014.

O pior de tudo isso, é que Cleyton não recorreu aos setores competentes para se apropriar dos fatos que poderiam incidir na ocorrência ou não da provável CPI.  Na ansiedade, só visualizou sua candidatura em 2014. Esqueceu das alianças que configuram o potencial da Frente Popular no terceiro colégio eleitoral do Acre. Cleyton, desafiou o comando e a inteligência  central do partido - PT. Seus conselheiros ignoraram a visão de futuro para 2014. Cleyton, desacatou as estruturas de alianças, preferindo caminhar com os seus propósitos particulares em detrimento das conseqüências no futuro.

O desacato e a inexperiência de Cleiton Brandão, ascendeu o fogo contra à Frente Popular em sena Madureira. Segundo analistas, Cleyton é a porta de entrada do expediente da oposição no parlamento. Não importa os fatos, de qualquer forma, havendo CPI ou não, o crédito será depositado à oposição.

Até agora, Cleyton não proferiu nenhum pronunciamento em favor da Frente Popular. Mano Rufino já percebeu: “os discursos de Cleyton são confusos! No parlamento, seus pronunciamentos são vertiginosamente estatísticos - nenhuma proposta foi defendida (...). Segundo observadores, quem tem esse tipo de aliado, não precisa de adversário!!!”

Uma coisa é certa: “Nilson Areal, não está gostando dos rumos que estão sendo tomados contra Jairo Cassiano”. O foco seria cheque sem fundo, agora é cheque roubado, isso não é bom! Afinal, quem são os receptores dos cheques apropriados por Adalberto Brito? De certo, a oposição observa de camarote.

Não é certeza que Cleyton permanecerá com dúvidas!

Quem é o único com potencial para delação dos agentes da quadrilha de Areal? A resposta é justa, não seria Cleyton Brandão!!! Assim, eis a questão: “agora, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.”

Diante das opções, serão avaliadas as posições negligentes de Adalberto e Cleiton Brandão. Não há necessidade de análise! A conclusão atenuará no conflito causado pela comodidade particular dos dois. As conseqüências serão objeto de trabalho da oposição. Não precisa avaliar o contraditório dos seus interesses, isso será discutido fatalmente, no futuro.