PIQUENIQUE NO DESERTO
Salada envenenada
(Prof. José Augusto)
Há quem diga que uma batalha é a construção de um novo herói. Mas aceitar a batalha é mérito de prognóstico ao risco, pois numa guerra o importante é a vitória. Porém, quando mal avaliada pode nos levar a uma derrota sem precedentes.
É possível que algum dia alguém possa dizer para outro: não tenha medo de errar! Pois é possível também, alguém dizer que você aprenderá a não cometer duas vezes, o mesmo erro... Contudo, há erros que jamais poderão ser cometido. A não ser, que queira jogar fora do alcance as possibilidades de acertar.
No tabuleiro de estratégias, cada passo a ser dado, considere um campo minado. Dessa forma, um erro poderá determinar uma fatalidade. Se for às estratégias que se determina um fim, é nas ações que determina aonde chegar. É possível chegar sozinho, as vezes acompanhado, em alguns momentos a unidade deve seguir um comando, e que comando? Talvez o elemento mais importante seja seguir organogramas com detalhamentos de hierarquias invioláveis.
Os indicativos de mídia no Acre apontam que cada dia haverá uma batalha, uma derrota e a cada derrota, uma cabeça erguida. E hoje, quem estar de cabeça erguida? Se os agentes da situação de governo convidar a oposição para um piquenique no deserto, imaginar-se-ia imediatamente, o gourmet. Talvez alguém poderia desconfiar na hora de servir a salada.
Mas não importa! Tudo indica que estão dispostos, inclusive, comer salada envenenada. Nas últimas horas a mídia especializada traçaram o perfil do embate político. O ressurgimento do “caso Luziene”, a instigação da operação G-7, a especulação da “Conta Flávio Nogueira”, aniquilamento do “Esquadrão da morte” e administração de ex-prefeitos da Frente Popular serão os aperitivos de entrada.
Nesse piquenique apresentarão os piores “pratos”! Cabe saber quem tem o melhor “antiácido”... Pois, alguém terá congestão. Contudo, acredita-se que esse caminho é inviável para quem tem o controle dos “convites”. O anfitrião, tem o poder de determinar o cardápio. Considera-se que o “prato principal” é uma reforma no quadro administrativo e a “sobremesa” será ações diretas com “recheio” popular.
Considerando o “apetite”, é possível que alguns convidados possam desistir do banquete, considerando que dieta balanceada faz bem a saúde.
A política com retórica de personagens tendenciosos ao heroísmo tem a sua perversidade. Mas a comunhão de ódios, é quase sempre, a base da derrota. Se na grandeza do espírito humano, a coerência esperar o momento em que todos precisem dela, agindo contra a omissão é tudo o que os malfeitores da vida pública não querem. Caso ocorra uma reação nesse sentido, eis o caminho da vitória! Pois, tempestade no deserto, piquenique cancelado...