CONVULSÃO

10/02/2013 17:42

 

CONVULSÃO       

  (Ilustração - google)

         A mancha


            Não é difícil distinguir entre como estuda um imbecil e como estudam os sábios. Estes sempre estudam com sinceridade e tentam praticar o que falam. Ao falar da necessidade de se espiritualizar, se põem a se espiritualizar; ao falar da necessidade de alcançar de modo sincero a consciência, o fazem de modo que sua mesma consciência seja sincera; suas palavras não são ocas, principalmente quando falam de cultivar a sua personalidade e harmonizar as famílias. No entanto, a gente de hoje, ao falar de espiritualidade, nada mais faz do que usar a palavra para compor uns versos ou fazer frases bonitas; ao falar da sinceridade da consciência, somente o faz para ilustrar um tema a mais de suas composições. Ao falar de cultivar a personalidade, se limita ficar repetindo a  estupidez observada na mídia sensacionalista; adolescentes que nunca leram a Bíblia, o Alcorão, dentre outros do gênero, ou até mesmo uma obra literária, talvez não saiba sequer, escrever a biografia de seu legado horroroso; agora submete-se a ser traficante de “drogas bichada” (cocaína + pó de giz, bicarbonato e féculas de todos os tipos), bancando o ”doidão” defendendo um território com causa inexistente, pois não conhece a si mesmo, quanto mais domínio de estratégias para ocupação de espaços. Além disso, utiliza métodos suicida: mata a revelia sabendo que tem dia marcado para morrer.

            Boa parte dos prisioneiros do município de Sena Madureira são jovens. Em breve, os que  serão decretadas sua prisão também são. O poder público errou nas políticas para juventude. Suas instituições corroboram ao cumprimento de mecanismo de liberdade aos “algozes mirim” que tem uma “lista detalhada” e articulada para eliminar seus pares.

            Nessa estrutura, os sábios ficam no teatro, cinema e biblioteca dos seus lares. Pois até a escola tornou campo de observação daqueles que já perceberam a dormência  do poder público que tem as estatísticas mas não sabem interpretá-la. Talvez os setores de controle estejam procurando um culpado(...). Assim, um diz que a culpa é da polícia; a polícia diz que o culpado é da promotoria e juizado; os mesmos dizem que o culpado é a família; e a família diz que não tem mais controle. Conclusão, “os culpados são as pessoas de bem que estão calados se fazendo que estão mudos, porque se falar pode morrer.”  

Prof. José Augusto



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